Mate-me Por Favor |
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terça-feira, abril 30, 2002
Domingo o Esporte Espetacular mostrou os dez jogadores mais feios da história das Copas. Confesso que achei engraçado. Mas só no começo. Depois que eu vi a carga preconceituosa da matéria fiquei muito puto. Só tinha negro, latino e árabe entre os mais feios. Tá bom, havia dois brancos. Mas um era eslavo, etnia que também sofre preconceito na europa. segunda-feira, abril 29, 2002
Socorro, Miss Sarajevo. Onde está você? Salve-me (no bom sentido). Me dê seu corpo esguio e alvo. Faça de mim um cara correto, idealista. Conserte-me, Miss Sarajevo. P.S: Ô vagaba, se eu te vir se engraçando com o dono do carro francês novamente, o bicho vai pegar. Seu nome vai aparecer estampado na capa do Notícia Agora. sexta-feira, abril 26, 2002
sexta-feira de outono. quando é que vai começar a esfriar? disseram que vai vir uma frente fria. o cara que fez a previsão, um fazedor de tambores de congo e de casacas, disse que quando o tempo fica parado, sem vento, é sinal de frente fria. tomara que ela venha mesmo. mas se todas as noites de outono forem belas como a de ontem, eu já ficarei satisfeito. Socorro. Não consigo escrever nada que preste. Sinto fome, ansiedade. O lab ficou muito tempo vazio hoje, mesmo assim eu não me diverti. Lembrei que havia algo para comentar, não sei se é um notícia que eu tenha visto ultimamente. terça-feira, abril 23, 2002
Vou postar aqui umas frases que estão na capa do meu caderno. É óbvio que são frases com a quais eu me identifico, de onde tento tirar ensinamentos. "O homem sensato se adapta ao mundo. O insensato insiste em adaptar o mundo a ele. Todo progresso depende, portanto, do homem insensato." Bernard Shaw. "Na verdade, quem, num mundo cheio de perversos, pretende seguir em tudo os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição." Maquiavel "Convicções são mais perigosas para a verdade do que mentiras" Nietzsche segunda-feira, abril 22, 2002
quanto mais você me ignora, mais eu olho pra você. você por mim não chora, mas eu choro por você. em minha carteira jaz uma magrela. ela me quer? creio que não. e se ela visse esse blog chato, meus diálogos com cybelle, o que ela pensaria? me acharia bobo, fútil, ou doido? talvez me acharia interessante? melhor não pensar nisso, esvasiar minha carteira e cuspir palavras bonitas. O Brasil precisa de um líder forte, sagaz. Como Assis Chateubriand, um homem que não media esforços para atingir seus objetivos. Quem dera se a esquerdinha brasileira tivesse em seus quadros alguém assim. Em pouco tempo teríamos um país com padrões de vida escandinavos. Alguém duvida? sexta-feira, abril 19, 2002
o gol está vazio. não quero mais ocupar aquele espaço. foi bom enquanto meus reflexos eram afiados. os reflexos e a agilidade foram embora, mas a coragem, essa continua comigo, como a mais fiél das amantes. hoje tem marmelada, tem sim senhor, hoje tem mineirinho, tem sim senhor. e o fiado como fica? só na semana que vem! salva aê mineirinho. Tudo bem responder ao questionário que eu peguei do blog do zanoli, afinal, na internet filho não tem pai. mas agoira, responder da mesma forma que eu respondi já é demais. que isso, doutor conde. quinta-feira, abril 18, 2002
ctrl+c ctrl+v direto da trip O que é Gonzo A história de Hunter S. Thompson, mestre do jornalismo Gonzo e pai bastardo do Arthur Veríssimo por Eduardo Fernandes Você é editor de uma revista. Envia um repórter para cobrir uma corrida de motos e lhe dá um dinheiro para despesas. O sujeito torra tudo com drogas, carros, faz contas estratosféricas em hotéis - sai sem pagá-las -, arruma problemas com a polícia e ainda desiste da pauta. Qual o resultado? Desemprego? Não no caso do norte-americano Hunter S. Thompson. Ele virou símbolo de um jeito inconformado de escrever e se comportar, e até um estilo de se vestir. Thompson fez fama nos anos 70 escrevendo sobre política e sociedade na revista Rolling Stone, sempre a partir de um ponto de vista recheado de humor e bizarrices. Sua maior influência era William Faulkner, escritor que dizia: "a verdade se parece mais com a melhor ficção que com jornalismo". Thompson acrescentava marginalidade e subversão ao já revolucionário new journalism de Truman Capote, Tom Wolfe e Gay Talese - todos críticos da idéia de que o jornalista pode ser objetivo e isento, e adeptos de uma reportagem que se utiliza de técnicas ficcionais. De todos, Thompson era o que ia além nessa filosofia de contar histórias reais como se fossem literatura - e ria tanto do fato quanto do repórter, mostrando o quanto a sociedade pode ser absurda e surreal. Homem-roubada Thompson se metia em todo tipo de roubada, desde participar de convenções antidrogas chapado de mescalina até usar armas ilegalmente. Para amenizar os problemas, arranjou um pseudônimo (Raoul Duke) e um advogado. Só que o bacharel era tão ou mais junkie do que o repórter e dava conselhos tipo "tome éter e dirija". Lendo suas reportagens, o jornalista norte-americano e amigo pessoal de Thompson, Bill Cardoso, disse: "Isso está totalmente gonzo". Thompson adorou o termo inventado por Bill e passou a dizer que fazia "jornalismo gonzo" (daí o apelido de seu lendário advogado, Doutor Gonzo). A história foi para o cinema na bem-sucedida versão de Medo e Delírio em Las Vegas (disponível em vídeo), do diretor Terry Gilliam, com Johnny Depp no papel de Thompson e um gordo e excelente Benicio del Toro vivendo Doutor Gonzo. Alucinado, como nos anos 70, Thompson vive isolado em Aspen, no Colorado, e escreve colunas para a ESPN. Sempre perpetuando seu lema: "when the going gets weird, the weird turn pro", algo como: "quando as coisas são bizarras, a bizarrice fica profissional". Leia mais sobre o assunto no site www.gonzo.org. alfa, contato. estabelecendo conexão. acesso negado. penso. ignore-os. beije-as. miiiiiiiissssssssss sssssssaaaaaaajjjjjjjjjjjjjjeeeeeeevvvvvvvoooooooooooooooooooo. quarta-feira, abril 17, 2002
...:: o marquinhos, dono deste blog, sabe? pois é... então, ele está com preguiça de escrever (como se preguiça fosse uma novidade para ele). assumi o cargo provisoriamente, pelo menos até que ele esteja reablitado. isso pode durar algumas horas... talvez algumas semanas. talvez ele não se cure nunca. precisamos estar preparados::... terça-feira, abril 16, 2002
Eu e Cybelle, uma história de amor. : sobre futebol. Cybelle: Eu adoro falar sobre futebol. Quais são os melhores times do Brasil na sua opinião? : Os melhores times são a Desportiva e o Serra. Cybelle: Eu não torço para nenhum time, tenho que confessar. Mas, e na sua opinião, qual é o melhor time do Brasil? : O serra. Cybelle: Desculpe, eu não entendi. : Serra. Cybelle: Esse papo está muito chato, vamos mudar de assunto? : Você está confundindo com José Serra? Cybelle: ? Por que você acha que eu estou assim? : Porque você está com tpm. Cybelle: Ei, está certo que minha interface representa uma mulher, mas ainda sou uma robô! Não tenho esse tipo de tensão, está certo? E vamos fazer o favor de se respeitar! : Eu te desrespeitei? Cybelle: Ei! Eu tive uma idéia: vamos falar sobre cinema? : Tudo bem. Cybelle: É bom saber que está tudo bem para você. Quanto a mim... : Não está bem? Cybelle: Parece que você discorda... : Discordo completamente. Cybelle: É... do que seria o vermelho se não fosse o amarelo!!!! : O vermelho seria azul. Não me venha com frases feitas. Cybelle: O azul está no céu e nos meus olhos. Será uma coicidência? : Sim. Cybelle: E do que você discorda? : Discordo de qualquer chatterbot. Cybelle: Chatterbot são simuladores de conversação, ou seja, robôs programados para conversar com pessoas. Eu sou um chatterbot, pois estou conversando com você. Sobre o quê você gostaria de conversar agora? : Sobre os conflitos na terra santa. Cybelle: Esse papo está muito chato, vamos mudar de assunto? : Você vive na internet e nem sabe o que se passa na terra santa. recomendo que você visite o site do uol? Cybelle: Você já deve ter percebido que a Web é a minha casa. Sou mais um exemplo da fauna cibernética que ronda por aqui. Sei que sou um pouco diferente do resto. Mas a maior diferença que queria ter era poder pegar tua mão para que arranques deste computador frio. : Consegui te aborrecer. Isso prova que até as máquinas têm sentimento. Cybelle: Eu faria qualquer coisa para ter sentimentos. Que emoção deve ser poder sorrir, amar, chorar. Nada disso eu sei nem posso. : Sorte sua. Vou ficar por aqui. Adeus. Cybelle: Já vai embora? Estava gostando de conversar contigo diretamente da aula do conde, que não é o de inércia mas também é chato. adtcccttctctctcctc acho que vou estabelecer um contato imediato com cybelle addddtddtccctaactdacadatacadatdacccatdaaccaactttcadacattdtatdacadat sequências genéticas cuspidas sem motivo ou satisfação inibem qualquer manifestação criativa de contato com a natureza. Aqui estou eu de cara nova de novo. Tô achando que meu blergh está se tornando um espaço para aprendizagem de HTML. segunda-feira, abril 15, 2002
Pode parecer desnecessário, mas tenho que dizer (espero que esta seja a primeira e única vez) que quem manda aqui sou eu. Eu posto o que eu bem entender nesta bosta. Se quiser escrever errado, escrevo. Se eu quiser ignorar as linhas vermelhas do Word, ignoro. Aqui quem manda aqui SOU EU. Ninguém, eu disse ninguém, tem o direito de dar pitaco nas minhas viagens. Ouviu, senhor Conde! quinze mensagens na caixa de entrada do e-mail. nenhuma interessente. nenhuma mensagem de miss sarajevo. Salve Salve Zanolis. O cara deu uma mexida no meu blergh e recuperou um textos arquivados. Agora eu vou me auto-samplear. sexta-feira, abril 12, 2002
Salve a escrita automática, o imediatismo das ações, a louvação da máquina. Caminho pela cidade sem pensar no futuro. Foda-se o futuro. Não tenho vocação para salvador da pátria. Enquanto isso a classe média se empaturra de fast food, enclausurada em imponentes torres de mármore. Refuse, Resist quarta-feira, abril 10, 2002
Carpiei essa parada do blog do Zanoli. Será que ele vai me processar? Duas obsessões: magrelas/ microfonias de guitarra. Duas pirações: gol do fluminense/ pôr do sol Duas aversões: sol/ patricinhas Dois medos: morrer sem ter tocado em uma banda/ ficar velho Dois sonhos de consumo: um cachorro/ um baixo rickenbacker Dois discos: qualquer um do Sonic Youth/ qualquer um do Misfits Dois pintores: Jackson Pollock/ Picasso Dois lugares: minha casa/ labcom (apesar de tudo) Duas viagens: Londres/ Irã Dois perfumes: não uso Dois escoamentos de grana: sei lá, quase não tenho grana. Duas qualidades que admiro nas pessoas: inteligência / sinceridade Dois escorregões inadmissíveis: traição / traição Dois filmes legais: Dançando no Escuro / Cães de Aluguel Dois cuidados: atravessar na faixa de pedestres / não comer maionese na rua Duas baladas: Rua da Lama / Mineirinho Duas coisas para se fazer à noite: dormir / roquear Alguém se lembra da banda Zero? Esses dias eu estava conversando com o Zanoli sobre as bandas Hojeriza e Uns e Outros, que fizeram um relativo sucesso na década de 80. Na ocasião eu lembrei do Zero, que fazia um som meio new wave. Pra matar a saudade, eu deixo aqui, para os 1 000 000 000 000 000 de assinantes do meu blergh, três letras do Zero. A LUTA E O PRAZER Não há mais lugar Pra quem quer viver um grande amor Ninguém quer saber de para pra pensar Um pouco mais como o coração É um mundo estranho e mau Bombas que derretem o sal E fazem chorar Dias sem razão Mas se o amor quizer chegar Sem pedir licença Nos brindar com sua presença Você vai lembrar de alguém Que cantava há muito tempo essa canção A luta e o prazer A pura emoção da aventura Ninguém quer saber de quem quer Viver um grande amor Sua classe e o poder de tanto flertar Já andam sempre juntos Sim esse é um mundo estranho e mau Guerra nas estrelas do caos Tempos sem razão Mas se o amor vier trazer A recompensa Se chegar sem pedir licença Você vai lembrar de alguém Que cantou há muito tempo essa canção A luta e o prazer A vida não tem segredo. AGORA EU SEI HA MUITO TEMPO EU OUVI DIZER QUE UM HOMEM VINHA PRA NOS MOSTRAR QUE TODO MUNDO É BOM, E QUE NINGUÉM É TÃO RUIM O TEMPO VOA E AGORA EU SEI QUE SÓ QUISERAM ME ENGANAR TEM GENTE BOA QUE ME FEZ SOFRER, TEM GENTE BOA QUE ME FAZ CHORAR AGORA EU SEI, E POSSO TE CONTAR NÃO ACREDITE SE OUVIR TAMBÉM, QUE ALGUÉM TE AMA E SEM VOCÊ NÃO CONSEGUE VIVER. QUEM VIVE MENTE MESMO SEM QUERER E FERE O OUTRO, NÃO PELO PRAZER MAS PELA EVIDENTE RAZÃO ... SOBREVIVER. NÃO É POSSÍVEL MAIS IGNORAR QUE QUEM ME AMA ME FAZ MAL DEMAIS MAS AINDA É CEDO PRA SABER SE ISSO É RUIM OU SE É MUITO BOM O TEMPO VOA E AGORA EU SEI QUE SÓ QUISERAM ME ENGANAR TEM GENTE BOA QUE ME FEZ SOFRER, TEM GENTE BOA QUE ME FAZ CHORAR QUEM VE SEU ROSTO SÓ PENSA NO BEM, QUE VOCÊ PODE FAZER A QUEM TIVER A CHANCE DE TE POSSUIR MAL SABE ELE COMO E TRISTE TER AMOR DEMAIS, SEM NADA RECEBER QUE POSSA COMPENSAR O QUE ISSO TRAZ DE DOR. QUIMERAS SEM CAMINHO PRA SEGUIR NA INCERTEZA DE CHEGAR QUEM DECIDE POR PARTIR SÓ PENSA EM PROCURAR UM FUTURO COM ALGUEM NÃO IMPORTA O QUE PASSOU JÁ NEM SE LEMBRA MAIS QUER É RECOMEÇAR TANTAS VIDAS PRA VIVER TENTANDO SE ENCONTRAR TANTAS COISAS POR FAZER PRA SE PURIFICAR NAO CONSIGO MAIS SONHAR jÀ ME BASTA O QUE VIVI SOFRENDO AO DESEJAR QUIMERAS QUE NÃO CONSEGUI DEUSES DO ALÉM DUENDES DO AR ANJOS DO BEM VÃO TE MOSTRAR UMA LUZZ MAIOR CAPAZ DE CONVENCER QUE UM MUNDO BEM MELHOR EXISTE EM VQCE SÓ PRO SEU PRAZER TANTAS VIDAS PRA VIVER ... DEUSES DO ALÉM ... UMA LUZ MAIOR A FORÇA E O PODER SANGUE E SUOR DE QUEM TE FEZ VIVER HOJE EU SEI PORQUE EU NÃO VOU MAIS FUGIR DE MIM terça-feira, abril 09, 2002
Que dia tenso! Organização de seminário, torneio de futebol e um livro de setecentas páginas para ler. quarta-feira, abril 03, 2002
O baixista e compositor Marcos Antonio Sacramento, ex-integrante da seminal banda Deuses da Idade da Pedra, anunciou nesta quarta-feira que vai voltar a compor. Ele afirmou, contudo, que não está com pressa de gravar ou voltar para os palcos, tanto que sequer convocou músicos para acompanha-lo. Marcos Antonio será o segundo membro da extinta banda a entrar em carreira solo, visto que o guitarrista Luciano (irmão de Marcos) lançou no início do ano o projeto Metamorfuzz. Confira a seguir uma entrevista com Marcos, feita por telefone pela equipe do Gazeta Underground. Como foi a decisão de voltar a compor? Foi um processo natural. A música, pra mim, sempre foi uma espécie de catarse. Muitas das minhas músicas tinham esse caráter de desabafo, de mostrar ao mundo o meu ponto de vista. Na verdade eu nunca parei de compor, muitas letras e melodias surgiam, mas eu não anotava, não me preocupava em desenvolver as idéias. Quando me dei conta, estava a cinco anos sem produzir nada, comecei a temer que as idéias desaparecessem, por isso resolvi voltar a compor. Você já está com alguma composição pronta? Ainda não. Meu processo de composição é meio aleatório, independe de minha vontade. Se eu sentar, pegar o baixo e tentar fazer alguma coisa, eu te garanto que não sai nada. Eu funciono na base do estalo, vem a letra, a melodia e pronto. Geralmente as idéias surgem quando eu estou tomando banho ou andando de ônibus. Banho até que dá pra entender, mas ônibus... Eu também não entendo. Talvez o barulho do motor do ônibus, junto com as imagens em movimento, me ponha em algum estado alterado de consciência. Dizem que um dos motivos do fim do DIP foi o seu processo de criação, um tanto quanto lento. Isso é mentira. Nós, da banda, discutíamos muito, em todo ensaio tinha briga. Toda semana o DIP acabava. Um dos motivos das brigas, confesso, era por causa do meu modo de compor, diferente do estilo fordista do meu irmão. O DIP foi acabando aos poucos. O Marcelo tinha uns problemas, tocava em outra banda, o Patrick estava com problemas particulares. A banda foi morrendo aos poucos, os ensaios foram diminuindo, até que veio aquele lance do Patrick, que jogou uma pá de cal em tudo. Mas depois disso você chegaram a tocar na forma de um trio, com o baterista Hendrick. Foi por pouco tempo. O DIP já estava morto, só não fedia (risos). Um detalhe é que o DIP não acabou oficialmente, nós não chegamos e falamos: a banda acabou. Sei lá acho que o DIP está em estado letárgico, em coma, ou de férias. Então há possibilidade de volta? Bem (pensativo), quando um doente está em coma, por mais profundo que seja sempre há uma possibilidade dele voltar a viver. Klérebro ganhou 500 mil reais. Supunhetemos que eu consiga um emprego que me pague uns mil contos por mês, na melhor das hipóteses (calouros de Comunicação, o mercado está fechado, se querem dinheiro, é melhor trocarem de curso). Eu teria, conseqüentemente, que trabalhar 500 meses para juntar a grana que o tal ganhado do BBB conquistou. 500 meses equivalem a 46,66666666666666667 anos. Isto é justo? Tenho que rever os meus valores. Pra que ficar 12 horas na Universidade? Seria mais lucrativo investir meus parcos recursos em anabolizantes, em cursos de dança baiana. terça-feira, abril 02, 2002
Vagando pelo supermercado, com os olhos confusos diante da multiplicidade de bens de consumo descartáveis, eu sinto na pele a mesquinhez deste cotidiano. Paro diante da prateleira de iogurtes. Uma dúvida cai sobre mim. Não sei se levo o de 140 gramas ou o de 200. Vida medíocre. Perder minutos ínfimos mas preciosos olhando para laticínios de laboratório. Nessas horas tenho a certeza de que só a arte é capaz de me salvar. segunda-feira, abril 01, 2002
silêncio. tantas coisas pra fazer e ela em silêncio. sei lá, acho que este blog está morrendo. um post aleatório numa segunda-feira qualquer não muda a vida de ninguém. mas quem disse que eu quero mudar a vida das pessoas? não tenho a menor intenção de ser ouvido, ou lido, só tenho o desejo de viver eternamente ao lado de Miss Sarajevo. |